Ternas lembranças

domingo, 7 de setembro de 2014

"A estrada de terra parecia não ter fim. Ela seguia acompanhada de um vasto canavial e um sereno silêncio. O céu estava maravilhoso, com tons de azul, rosa e laranja, e as nuvens pareciam doces pinceladas de Van Gogh.
Decidimos jogar descalços na terra. Meus pés doíam muito nas pedras. Tentei não me importar, afinal, acima de tudo, estava me divertindo muito com ele, rindo, tomando dribles e gols e, às vezes, fazendo belos gols. 
Estavamos cansados, mas não queríamos parar. Era agradável e sentimento de competição entre nós. Vi um movimento mais adiante no canavial... Me maravilhei com o cena de muitos pavões, talvez dezenas deles correndo em bando. Os machos com suas caldas cumpridas estavam em menor número. Fiquei paralisada. De forma alguma eu poderia imaginar que ali haviam pavões. Eu nem mesmo sei onde eles vivem ou o que comem. Mas o mais incrível foi a quantidade deles, como se fossem galinhas de criação.
Minutos depois notei um jatinho cortando o céu. Essa visão tem sido frequente, porém, dessa vez foi diferente: o céu estava azul demais para um simples momento. Pouquissimas  e leves nuvens situavam-se ali. Olhando para cima, tive a ligeira impressão de estar no céu olhando para o imenso oceano, onde uma lancha passava deixando seu lindo rastro branco para trás.
Sou apaixonada pelo céu. E devo dizer que em toda a minha vida nenhum céu  me tocou tanto quanto o céu de Jaguariúna." Denise Primavera (27-06-2014)

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